Tudo bem, ainda somos minoria, principalmente em cargos de liderança. Porém a ascensão feminina já é uma realidade nas empresas. Pesquisas recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que nós representamos cerca de 40% da população economicamente ativa.
Nossas chances de sucesso aumentaram, mas isso não significa que as oportunidades na carreira profissional sejam iguais para homens e mulheres. Antigos valores sociais e culturais (implícitos, é claro!) ainda prevalecem em algumas organizações que valorizam o homem como sendo um líder mais estrategista e firme, e preferem as mulheres atuando no operacional, pois somos mais organizadas, comunicativas, temos maior “jogo de cintura”. Essa visão acaba por reproduzir uma estrutura tipicamente familiar em que, culturalmente, a mulher coordena a casa, os filhos, a empregada, as contas, e o homem é o grande provedor.
Mas há algum tempo nós estamos passando por uma trajetória de mudanças no nosso modo de agir e pensar, a fim de conseguir alcançar nosso status pessoal e profissional e mostrar (ao mundo, talvez) que não temos as mesmas habilidades, mas que homens e mulheres podem ser igualmente competentes. E, para isso, vamos à luta. Gastamos parte de nossas vidas estudando, nos especializando, lendo, nos atualizando, dando o máximo de nós em empresas que possam oferecer boas oportunidades de crescimento e, por que não, reconhecimento. E estamos conseguindo.
A nossa grande habilidade (nata) em conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo, aliada a uma liderança que pode-se dizer natural, está fazendo com que o mundo dos negócios caminhe para uma era em que conceitos tipicamente femininos terão um grande peso. Hoje, cargos de liderança exigem muito mais, por exemplo, do que apenas força, racionalidade ou visão global do negócio, - habilidades tipicamente masculinas. O número crescente de mulheres em cargos de liderança indica haver uma necessidade maior de flexibilidade nas empresas.
Somos, por natureza, mais resistentes física e psicologicamente, somos capazes de suportar maior pressão, somos perceptivas, intuitivas e, além do mais, temos o grande e maior talento em conseguir nos dividir (às vezes, ao mesmo tempo) em mulher, mãe, esposa, amiga, mestra, confidente, “chefa”...
Sexo frágil? Onde? Só se for na hora de pedir um colinho...
( Andrea Meroni )
sábado, 5 de novembro de 2011
Sexo Frágil? Onde?
Tudo bem, ainda somos minoria, principalmente em cargos de liderança. Porém a ascensão feminina já é uma realidade nas empresas. Pesquisas recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que nós representamos cerca de 40% da população economicamente ativa.
Nossas chances de sucesso aumentaram, mas isso não significa que as oportunidades na carreira profissional sejam iguais para homens e mulheres. Antigos valores sociais e culturais (implícitos, é claro!) ainda prevalecem em algumas organizações que valorizam o homem como sendo um líder mais estrategista e firme, e preferem as mulheres atuando no operacional, pois somos mais organizadas, comunicativas, temos maior “jogo de cintura”. Essa visão acaba por reproduzir uma estrutura tipicamente familiar em que, culturalmente, a mulher coordena a casa, os filhos, a empregada, as contas, e o homem é o grande provedor.
Mas há algum tempo nós estamos passando por uma trajetória de mudanças no nosso modo de agir e pensar, a fim de conseguir alcançar nosso status pessoal e profissional e mostrar (ao mundo, talvez) que não temos as mesmas habilidades, mas que homens e mulheres podem ser igualmente competentes. E, para isso, vamos à luta. Gastamos parte de nossas vidas estudando, nos especializando, lendo, nos atualizando, dando o máximo de nós em empresas que possam oferecer boas oportunidades de crescimento e, por que não, reconhecimento. E estamos conseguindo.
A nossa grande habilidade (nata) em conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo, aliada a uma liderança que pode-se dizer natural, está fazendo com que o mundo dos negócios caminhe para uma era em que conceitos tipicamente femininos terão um grande peso. Hoje, cargos de liderança exigem muito mais, por exemplo, do que apenas força, racionalidade ou visão global do negócio, - habilidades tipicamente masculinas. O número crescente de mulheres em cargos de liderança indica haver uma necessidade maior de flexibilidade nas empresas.
Somos, por natureza, mais resistentes física e psicologicamente, somos capazes de suportar maior pressão, somos perceptivas, intuitivas e, além do mais, temos o grande e maior talento em conseguir nos dividir (às vezes, ao mesmo tempo) em mulher, mãe, esposa, amiga, mestra, confidente, “chefa”...
Sexo frágil? Onde? Só se for na hora de pedir um colinho...
Nossas chances de sucesso aumentaram, mas isso não significa que as oportunidades na carreira profissional sejam iguais para homens e mulheres. Antigos valores sociais e culturais (implícitos, é claro!) ainda prevalecem em algumas organizações que valorizam o homem como sendo um líder mais estrategista e firme, e preferem as mulheres atuando no operacional, pois somos mais organizadas, comunicativas, temos maior “jogo de cintura”. Essa visão acaba por reproduzir uma estrutura tipicamente familiar em que, culturalmente, a mulher coordena a casa, os filhos, a empregada, as contas, e o homem é o grande provedor.
Mas há algum tempo nós estamos passando por uma trajetória de mudanças no nosso modo de agir e pensar, a fim de conseguir alcançar nosso status pessoal e profissional e mostrar (ao mundo, talvez) que não temos as mesmas habilidades, mas que homens e mulheres podem ser igualmente competentes. E, para isso, vamos à luta. Gastamos parte de nossas vidas estudando, nos especializando, lendo, nos atualizando, dando o máximo de nós em empresas que possam oferecer boas oportunidades de crescimento e, por que não, reconhecimento. E estamos conseguindo.
A nossa grande habilidade (nata) em conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo, aliada a uma liderança que pode-se dizer natural, está fazendo com que o mundo dos negócios caminhe para uma era em que conceitos tipicamente femininos terão um grande peso. Hoje, cargos de liderança exigem muito mais, por exemplo, do que apenas força, racionalidade ou visão global do negócio, - habilidades tipicamente masculinas. O número crescente de mulheres em cargos de liderança indica haver uma necessidade maior de flexibilidade nas empresas.
Somos, por natureza, mais resistentes física e psicologicamente, somos capazes de suportar maior pressão, somos perceptivas, intuitivas e, além do mais, temos o grande e maior talento em conseguir nos dividir (às vezes, ao mesmo tempo) em mulher, mãe, esposa, amiga, mestra, confidente, “chefa”...
Sexo frágil? Onde? Só se for na hora de pedir um colinho...
As palavras convencem, o exemplo arrasta.
As palavras convencem, o exemplo arrasta.
por Anderson Rocha
Atualmente, existe uma real carência de verdadeiros líderes. Líderes nas empresas, nas religiões, nas comunidades, na política, nas famílias, nas salas de aulas, líderes de nossas próprias vidas. Mas o que significa realmente ser líder? Liderar acima de tudo é dar o exemplo, é ser referencia, é ter empatia, ou seja, não querer para os outros o que não desejamos para nós.
Para compreender os motivos das pessoas é necessário colocar-se no lugar delas. Tentar penetrar em seu mundo, a fim de entendê-lo a partir de suas próprias experiências, é saber que somos muito diferentes e ao mesmo tempo muito parecidos, respeitarmos as diferenças, tentando entender o outro como ele efetivamente é. Isso se torna um dos maiores desafios atuais e de fundamental importância para todos profissionais que lidam com pessoas.
Atualmente, estamos vivendo uma fase de grande transição nas organizações, onde o ser humano deve ser visto e valorizado como o maior capital que as empresas possuem. Infelizmente, ainda existem muitos discursos e poucas ações práticas em relação à valorização das pessoas. Sem a participação, o diálogo, o reconhecimento e o estímulo às pessoas, dificilmente conseguiremos obter uma melhoria significativa na qualidade de vida no trabalho e, conseqüentemente, um aumento significativo da produtividade.
Fazer as pessoas trabalharem é fácil, qualquer feitor de escravos sabe como fazê-lo. Porém, estimular as pessoas a se auto-conhecerem, auto-avaliarem e auto-motivarem, aprimorando o que possuem de melhor (pontos fortes) e desenvolverem suas oportunidades de melhoria (pontos fracos), objetivando resultados coletivos, agregando valor às sua vida pessoal e profissional e às dos que os cercam, ou seja, ajudando a despertar o que cada um tem de melhor, esse sim, é um dos maiores trabalhos para os verdadeiros lideres.
A pergunta que deve estar passando pela sua cabeça agora deve ser: mas como fazer isso? Comunicando às pessoas seu valor e seu potencial de forma tão clara que elas acabem por vê-la em si mesmas, influenciando-as assim a desabrochar o que possuem de mais nobre e valioso.
Liderar também é conseguir que as coisas sejam feitas através das pessoas. É importante lembrarmos que sempre que duas ou mais pessoas se reúnem com um propósito, há uma oportunidade de exercer a liderança.
Ao trabalhar com pessoas e conseguir que as coisas se façam através delas,sempre haverá duas dinâmicas em jogo: a tarefa e o relacionamento.
Se nos concentrarmos em tarefas e não em relacionamentos, podemos ter má qualidade de trabalho, baixo compromisso, baixa confiança e outros sintomas indesejáveis.
Aprender, entender, compreender e refletir sobre o processo da dinâmica do comportamento humano deveria constituir-se em um dos principais campos de interesse e estudo por parte daqueles que exercem a liderança. Afinal de contas, as pessoas que exercem qualquer tipo de liderança deveriam ser antes de tudo, "especialistas" em gente, e não apenas em coisas.
Infelizmente, a realidade tem me comprovado que é grande o número de pessoas em posições de liderança que ignoram os princípios elementares e básicos que orientam, direcionam e motivam o comportamento das pessoas
Então, a chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se constroem relacionamentos. Os verdadeiros lideres têm a capacidade de construir relacionamentos saudáveis. Tudo na vida gira em torno dos relacionamentos.
Mas qual a matéria-prima básica para edificar relacionamentos bem-sucedidos? A resposta é simples: confiança. Sem confiança dificilmente construiremos ou conservaremos bons relacionamentos.
Um outro aspecto de fundamental importância e que todos que desejam lideram têm que ficar atentos é que de todas as falhas da liderança, 90% são falhas de caráter, segundo pesquisas. O ditado popular já diz que pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter e nosso caráter torna-se nosso destino.
por Anderson Rocha
Atualmente, existe uma real carência de verdadeiros líderes. Líderes nas empresas, nas religiões, nas comunidades, na política, nas famílias, nas salas de aulas, líderes de nossas próprias vidas. Mas o que significa realmente ser líder? Liderar acima de tudo é dar o exemplo, é ser referencia, é ter empatia, ou seja, não querer para os outros o que não desejamos para nós.
Para compreender os motivos das pessoas é necessário colocar-se no lugar delas. Tentar penetrar em seu mundo, a fim de entendê-lo a partir de suas próprias experiências, é saber que somos muito diferentes e ao mesmo tempo muito parecidos, respeitarmos as diferenças, tentando entender o outro como ele efetivamente é. Isso se torna um dos maiores desafios atuais e de fundamental importância para todos profissionais que lidam com pessoas.
Atualmente, estamos vivendo uma fase de grande transição nas organizações, onde o ser humano deve ser visto e valorizado como o maior capital que as empresas possuem. Infelizmente, ainda existem muitos discursos e poucas ações práticas em relação à valorização das pessoas. Sem a participação, o diálogo, o reconhecimento e o estímulo às pessoas, dificilmente conseguiremos obter uma melhoria significativa na qualidade de vida no trabalho e, conseqüentemente, um aumento significativo da produtividade.
Fazer as pessoas trabalharem é fácil, qualquer feitor de escravos sabe como fazê-lo. Porém, estimular as pessoas a se auto-conhecerem, auto-avaliarem e auto-motivarem, aprimorando o que possuem de melhor (pontos fortes) e desenvolverem suas oportunidades de melhoria (pontos fracos), objetivando resultados coletivos, agregando valor às sua vida pessoal e profissional e às dos que os cercam, ou seja, ajudando a despertar o que cada um tem de melhor, esse sim, é um dos maiores trabalhos para os verdadeiros lideres.
A pergunta que deve estar passando pela sua cabeça agora deve ser: mas como fazer isso? Comunicando às pessoas seu valor e seu potencial de forma tão clara que elas acabem por vê-la em si mesmas, influenciando-as assim a desabrochar o que possuem de mais nobre e valioso.
Liderar também é conseguir que as coisas sejam feitas através das pessoas. É importante lembrarmos que sempre que duas ou mais pessoas se reúnem com um propósito, há uma oportunidade de exercer a liderança.
Ao trabalhar com pessoas e conseguir que as coisas se façam através delas,sempre haverá duas dinâmicas em jogo: a tarefa e o relacionamento.
Se nos concentrarmos em tarefas e não em relacionamentos, podemos ter má qualidade de trabalho, baixo compromisso, baixa confiança e outros sintomas indesejáveis.
Aprender, entender, compreender e refletir sobre o processo da dinâmica do comportamento humano deveria constituir-se em um dos principais campos de interesse e estudo por parte daqueles que exercem a liderança. Afinal de contas, as pessoas que exercem qualquer tipo de liderança deveriam ser antes de tudo, "especialistas" em gente, e não apenas em coisas.
Infelizmente, a realidade tem me comprovado que é grande o número de pessoas em posições de liderança que ignoram os princípios elementares e básicos que orientam, direcionam e motivam o comportamento das pessoas
Então, a chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se constroem relacionamentos. Os verdadeiros lideres têm a capacidade de construir relacionamentos saudáveis. Tudo na vida gira em torno dos relacionamentos.
Mas qual a matéria-prima básica para edificar relacionamentos bem-sucedidos? A resposta é simples: confiança. Sem confiança dificilmente construiremos ou conservaremos bons relacionamentos.
Um outro aspecto de fundamental importância e que todos que desejam lideram têm que ficar atentos é que de todas as falhas da liderança, 90% são falhas de caráter, segundo pesquisas. O ditado popular já diz que pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter e nosso caráter torna-se nosso destino.
CONSUMO CONSCIENTE:

Seja coerente na hora de consumir, saiba a origem dos produtos que você consome. Invista em empresas que tenham responsabilidade social e ambiental. Nós consumidores somos responsáveis por manter as empresas no mercado, portanto, pense bem na hora de consumir.
AMAZÔNIA: a maior parte da madeira nativa ilegal retirada da Amazônia, não vai para o exterior e sim para abastecer a região Sudeste do Brasil, sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo. Portanto, preste atenção na procedência da madeira que você consome, não contribua para o desmatamento da Amazônia. Compre somente madeira certificada pelo FSC - Forest Stwartship Council.
MATA ATLÂNTICA: o palmito juçara (Euterpe edulis), era uma espécie muito abundante na Mata Atlântica. Hoje, em muitos locais esta espécie não existe mais, porque existe uma exploração predatória, onde retira-se o palmito antes mesmo da espécie se reproduzir (o juçara demora em torno de 7 anos para frutificar). Não compre palmito juçara na estrada nem no supermercado, prefira pupunha (Bactris gasipaes) e açaí (Euterpe oleraceae), espécies que não estão ameaçadas. Não compre, caso não esteja identificado no vidro.
COMPRAS: ao fazer compras em feiras e supermercado, leve uma sacola de casa, assim você evita os saquinhos de supermercado. Caso você tenha esquecido a sacola em casa, coloque as compras em caixas de papelão. O papel é produzido a partir da celulose, extraída principalmente do Eucalipto, sendo assim um recurso natural renovável e ainda o tempo de degradação é infinitamente menor que o plástico. Portanto, prefira embalagens de papel as de plástico. A natureza agradece!
ALIMENTOS ORGÂNICOS: consuma alimentos produzidos organicamente, além de trazer benefícios a sua saúde e do agricultor que está produzindo, você não estará contribuindo com a poluição do solo e dos mananciais.
AGRICULTURA FAMILIAR: procure comprar direto do produtor, pois além de contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar, você estará conhecendo de perto quem produz o alimento que você consome e assim garantindo alimentos mais saudáveis.
CARNE: diminua o consumo de carne, pois a pecuária ainda é responsável por boa parte do desmatamento na Amazônia. A pecuária extensiva praticada no Brasil, é uma atividade extremamente impactante, causando a compactação dos solos e impedindo a regeneração das espécies arbóreas nativas. Pense isto na hora de comer carne bovina!
DESCARTÁVEIS: não utilize copos e pratos descartáveis. O plástico é produzido a partir do petróleo, que além de ser um recurso não renovável, consome muita energia em sua fabricação e gera lixo. RECICLE: antes de reciclar, tente reutilizar, para poupar a energia gasta na reciclagem. Separe o lixo em sua residência, no começo parecerá difícil mas de depois que você se acostumar perceberá que não custa nada. O lixo orgânico representa aproximadamente 60% do lixo gerado em uma residência, aproveite este material e faça adubo para seus vasos e jardins. Em diversas cidades já existe coleta seletiva de lixo e onde não houver, existem sempre catadores de lixo que fazem este trabalho.
ENERGIA: economize energia elétrica. Só use aparelhos elétricos se for realmente indispensável. O chuveiro elétrico consome 40% da energia de uma casa, substitua por aquecimento solar, além de mais ecológico é também mais econômico. Utilize pilhas recarregáveis, já existem até recarregadores solares.
PRODUTOS DE LIMPEZA ECOLÓGICOS: a maioria dos produtos de limpeza encontrados no mercado são tóxicos e devido sua composição, trazem mais problemas do que benefícios. Além disto, o cloro, presente em grande parte dos produtos, é uma substância extremamente irritante aos olhos, nariz e pele. Existem várias formas de minimizar o impacto na natureza, é só uma questão de se acostumar: Detergente: é um produto altamente nocivo ao meio ambiente pois quebra a tensão superficial da água. Embora esteja escrito na embalagem que o detergente é biodegradável, a grande maioria não é. Tome cuidado! Não utilize detergentes comerciais, você estará contribuindo para a degradação no planeta! Detergentes comerciais são projetados para produzirem espuma desnecessária, substitua-os por sabão dissolvido previamente em água quente ou faça seu próprio detergente.
RECICLE: antes de reciclar, tente reutilizar, para poupar a energia gasta na reciclagem. Separe o lixo em sua residência, no começo parecerá difícil mas depois que você se acostumar perceberá que não custa nada. O lixo orgânico representa aproximadamente 60% do lixo gerado em uma residência, aproveite este material e faça adubo para seus vasos e jardins. Hoje, o lixo vale dinheiro e muitas cidades já fazem a coleta seletiva de lixo.
DETERGENTE: é um produto altamente nocivo ao meio ambiente pois quebra a tensão superficial da água. Embora esteja escrito na embalagem que o detergente é biodegradável, a grande maioria não é. Na verdade, tudo é biodegradável, porém o tempo necessário para se degradar, varia para cada substância, dependendo das condições do meio. Como o detergente demora muito tempo para ser degradado, causa um grande impacto onde é lançado, provocando a morte de plantas e animais. Substitua-os por sabão dissolvido previamente em água quente ou faça seu próprio detergente.
ÁGUA SANITÁRIA: é composta de cloro, um produto muito poluente ao meio, pois o efeito sanitário extermina todas as formas de vida, inclusive nos rios e solo onde são despejadas. Para branquear roupa, deixe-as ensaboadas (com sabão de coco), quarando no sol ou coloque uma trouxinha de cinza com as roupas de molho. Você pode também deixá-las de molho na água com meio copo de bórax (substância não tóxica encontrada em farmácias)
SABÃO EM PÓ: também é um produto altamente químico e poluente, quanto mais branqueador e eficiente na limpeza, mais poluente será. Utilize sabão de coco em pó, que por ser um produto mais natural, agride menos suas roupas e o meio ambiente. Veja também receitas de sabão em pedra que você pode fazer em casa.
Participe do "Amazônia Para Sempre"
18 DICAS PARA VIVER BEM
1. Persiga metas possìveis de serem alcançadas
2. Sempre sorria espontanea e genuinamente.
3. Divida com os outros.
4. Ajude aos necessitados.
5. Mantenha seu espìrito jovem.
6. Tenha amizade com todos: ricos, pobres, bonitos e feios.
7. Sob pressão, mantenha-se calmo!
8. Use seu humor para aliviar o stress.
9. Perdoe os que lhe incomodam.
10. Tenha alguns amigos em quem confiar.
11.Coopere sempre que puder, será recompensado de várias maneiras.
12.Valorize cada momento ao lado de quem ama.
13. Mantenha no topo sua confiança e auto-estima.
14. Respeite as diferenças.
15.Vez ou outra, permita-se quebrar as regras.
16. Surf na Internet por puro prazer.
17. Corra riscos, mas calculados.
18. E compreenda:" Dinheiro não é tudo."
2. Sempre sorria espontanea e genuinamente.
3. Divida com os outros.
4. Ajude aos necessitados.
5. Mantenha seu espìrito jovem.
6. Tenha amizade com todos: ricos, pobres, bonitos e feios.
7. Sob pressão, mantenha-se calmo!
8. Use seu humor para aliviar o stress.
9. Perdoe os que lhe incomodam.
10. Tenha alguns amigos em quem confiar.
11.Coopere sempre que puder, será recompensado de várias maneiras.
12.Valorize cada momento ao lado de quem ama.
13. Mantenha no topo sua confiança e auto-estima.
14. Respeite as diferenças.
15.Vez ou outra, permita-se quebrar as regras.
16. Surf na Internet por puro prazer.
17. Corra riscos, mas calculados.
18. E compreenda:" Dinheiro não é tudo."
COMO FAZER SEU CURRÍCULO VALER OURO
Seu currículo tem que brilhar! - Como fazer um texto objetivo, que seja atraente, exponha o seu histórico, mostre seus resultados e revele um pouco da sua personalidade? Eis aqui um roteiro completo para você chegar lá
Por Márcia Rocha - Revista VOCÊ S/A
Você caprichou no seu currículo, colocou tudo o que acha que deveria e vai enviá-lo, digamos, a um headhunter. Ou a um diretor de RH. Ou simplesmente ao departamento de seleção de alguma empresa. Tudo bem, mas, responda uma coisa: você faz idéia do espaço de texto e de tempo que tem para chamar a atenção da pessoa que vai ler o seu currículo? Duas páginas e 40 segundos. Só. Mais nada. Você sabe exatamente o que significa "chamar a atenção" da pessoa que vai ler o seu currículo? Deixá-la com vontade de ler até o fim - e curiosa para conhecê-lo pessoalmente.
Diante disso, antes de começar a descrever os cargos que teve, as coisas que fez e as empresas por onde passou, coloque-se no lugar de quem vai ler o seu currículo. E, quando estiver com ele pronto, coloque-se de novo no lugar de quem vai lê-lo. Está atraente? Objetivo e claro? Bem escrito, com um texto elegante? Tem informações interessantes? Expõe os resultados que você conseguiu para as empresas por onde passou? Mostra um pouco do seu modo de ser? Está, enfim, à altura do profissional que você é?
Não é novidade para ninguém que a concorrência por uma boa colocação no mercado de trabalho não pára de crescer. E é óbvio que, toda vez que a oferta é grande e a demanda nem tanto, só os feras conseguem passar pelo funil. Em outras palavras, só quem realmente tem o que dizer, e ainda por cima for convincente, é que tem alguma chance hoje em dia. Vamos aos números:
• No BankBoston, que tem 4 000 funcionários, chegam cerca de 200 currículos por dia pelo correio. "Desses, apenas uns 50 vão para o banco de dados", diz Denise Asnis, diretora adjunta de recursos humanos do banco. Pela Internet chegam outros 1 000, 1 200 currículos diariamente. Somente uns 300 são arquivados.
• A Microsoft recebe semanalmente 1100 currículos online. Pelo correio chegam mais 200. Detalhe: a empresa tem apenas 250 funcionários no Brasil. Em seu banco de dados há, atualmente, perto de 60000 currículos (que uma vez por ano são deletados automaticamente).
• No grupo Accor, só no ano passado, chegaram 63 500 currículos, ou seja, o triplo do número de pessoas que trabalham na empresa.
• O escritório brasileiro da Korn/Ferry International, uma das maiores empresas de busca de executivos do mundo, recebe todos os dias de 100 a 150 currículo, em média.
A briga, como se vê, está para gente forte. A questão principal aqui é que poucas pessoas sabem fazer um currículo bem feito. Na verdade, segundo os headhunters, só uma minoria sabe. Eles são unânimes em dizer que é espantosa a quantidade de currículos ruins que lhes chega às mãos todos os dias. E não se trata do escalão de baixo, não. Há centenas e centenas de currículos vergonhosos de diretores de empresas. Não condizem com seu nível social, com a experiência que têm e muito menos com o cargo que ocupam. O pior é que os diretores em geral são os profissionais de marketing. Dá para contratar alguém que tenha por ofício vender a empresa, suas marcas e produtos e que, no entanto, não seja capaz de vender nem a si próprio num pedaço de papel?
O resultado é que um número enorme de bons profissionais perde ótimas oportunidades de trabalho pelo simples fato de ter um currículo malfeito.
Mas será que é assim tão complicado confeccionar um currículo direito? A resposta é sim. Claro que a tarefa não se compara a resolver um teorema de Pitágoras. Mas exige concentração, reflexão, tempo, poder de síntese, bom texto e, sobretudo, uma compreensão verdadeira do que é importante ressaltar.
A VOCÊ s.a. fez um levantamento minucioso de tudo o que deve ter - e também o que não pode conter - um currículo para ser considerado muito bem-feito. Merecer nota 10. Ganhar de lavada dos outros. Ouvimos cerca de 20 profissionais e chegamos a 25 itens práticos e indispensáveis. Leia-os com atenção e nunca se desfaça desta revista, pois, se Deus quiser (e seu currículo ficar bom mesmo), você terá que atualizá-lo muitas vezes na vida.
* Material compelto em anexo. Para baixá-lo, vá em "Attachment", clique sobre o título com o botão direito de seu mouse e depois em "Salvar destino como"
www.profissionalderh.com.br
Por Márcia Rocha - Revista VOCÊ S/A
Você caprichou no seu currículo, colocou tudo o que acha que deveria e vai enviá-lo, digamos, a um headhunter. Ou a um diretor de RH. Ou simplesmente ao departamento de seleção de alguma empresa. Tudo bem, mas, responda uma coisa: você faz idéia do espaço de texto e de tempo que tem para chamar a atenção da pessoa que vai ler o seu currículo? Duas páginas e 40 segundos. Só. Mais nada. Você sabe exatamente o que significa "chamar a atenção" da pessoa que vai ler o seu currículo? Deixá-la com vontade de ler até o fim - e curiosa para conhecê-lo pessoalmente.
Diante disso, antes de começar a descrever os cargos que teve, as coisas que fez e as empresas por onde passou, coloque-se no lugar de quem vai ler o seu currículo. E, quando estiver com ele pronto, coloque-se de novo no lugar de quem vai lê-lo. Está atraente? Objetivo e claro? Bem escrito, com um texto elegante? Tem informações interessantes? Expõe os resultados que você conseguiu para as empresas por onde passou? Mostra um pouco do seu modo de ser? Está, enfim, à altura do profissional que você é?
Não é novidade para ninguém que a concorrência por uma boa colocação no mercado de trabalho não pára de crescer. E é óbvio que, toda vez que a oferta é grande e a demanda nem tanto, só os feras conseguem passar pelo funil. Em outras palavras, só quem realmente tem o que dizer, e ainda por cima for convincente, é que tem alguma chance hoje em dia. Vamos aos números:
• No BankBoston, que tem 4 000 funcionários, chegam cerca de 200 currículos por dia pelo correio. "Desses, apenas uns 50 vão para o banco de dados", diz Denise Asnis, diretora adjunta de recursos humanos do banco. Pela Internet chegam outros 1 000, 1 200 currículos diariamente. Somente uns 300 são arquivados.
• A Microsoft recebe semanalmente 1100 currículos online. Pelo correio chegam mais 200. Detalhe: a empresa tem apenas 250 funcionários no Brasil. Em seu banco de dados há, atualmente, perto de 60000 currículos (que uma vez por ano são deletados automaticamente).
• No grupo Accor, só no ano passado, chegaram 63 500 currículos, ou seja, o triplo do número de pessoas que trabalham na empresa.
• O escritório brasileiro da Korn/Ferry International, uma das maiores empresas de busca de executivos do mundo, recebe todos os dias de 100 a 150 currículo, em média.
A briga, como se vê, está para gente forte. A questão principal aqui é que poucas pessoas sabem fazer um currículo bem feito. Na verdade, segundo os headhunters, só uma minoria sabe. Eles são unânimes em dizer que é espantosa a quantidade de currículos ruins que lhes chega às mãos todos os dias. E não se trata do escalão de baixo, não. Há centenas e centenas de currículos vergonhosos de diretores de empresas. Não condizem com seu nível social, com a experiência que têm e muito menos com o cargo que ocupam. O pior é que os diretores em geral são os profissionais de marketing. Dá para contratar alguém que tenha por ofício vender a empresa, suas marcas e produtos e que, no entanto, não seja capaz de vender nem a si próprio num pedaço de papel?
O resultado é que um número enorme de bons profissionais perde ótimas oportunidades de trabalho pelo simples fato de ter um currículo malfeito.
Mas será que é assim tão complicado confeccionar um currículo direito? A resposta é sim. Claro que a tarefa não se compara a resolver um teorema de Pitágoras. Mas exige concentração, reflexão, tempo, poder de síntese, bom texto e, sobretudo, uma compreensão verdadeira do que é importante ressaltar.
A VOCÊ s.a. fez um levantamento minucioso de tudo o que deve ter - e também o que não pode conter - um currículo para ser considerado muito bem-feito. Merecer nota 10. Ganhar de lavada dos outros. Ouvimos cerca de 20 profissionais e chegamos a 25 itens práticos e indispensáveis. Leia-os com atenção e nunca se desfaça desta revista, pois, se Deus quiser (e seu currículo ficar bom mesmo), você terá que atualizá-lo muitas vezes na vida.
* Material compelto em anexo. Para baixá-lo, vá em "Attachment", clique sobre o título com o botão direito de seu mouse e depois em "Salvar destino como"
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O maior gênio musical em 200 anos !

Jay Greenberg: o maior gênio musical dos últimos 200 anos.Assina as suas obras com o apelido de "Bluejay".
Aos 13 anos já tinha escrito 5 sinfonias.
Aos 2 anos de idade começou a compôr, desenhou um violoncelo e pediu aos pais para lhe comprarem um.
No ensino básico passava as aulas a escrever partituras sem dar atenção às matérias. Os pais foram chamados várias vezes à escola, para reuniões de urgência, devido ao comportamento "problemático" da criança.
Aos 10 anos entrou para um dos mais consagrados conservatórios de música, o Julliard.
Aos 12 anos a sua obra "The Storm" foi tocada pela New Haven Symphony em Connecticut. Escreveu cada nota para todos os instrumentos em poucas horas.
Bluejay aos 12 anos em Conneticut, após a orquestra tocar
a sua peça "The Storm" - (CBS)
Agora fez um contrato com a Sony e a London Symphony Orchestra acaba de gravar a sua 5ª Sinfonia. E foi aí que Jay ouviu pela primeira vez a sua sinfonia. Começou a escrevê-la um dia, na sala 301 da escola, aborrecido com a aula de História, enquanto olhava "ausente" para um mapa na parede em frente.
A obra tem 190 páginas e Jay esteve no estúdio só para ver se as notas eram tocadas tal como ele as imaginou.
Jay Greenberg observa a orquestra Sinfônica de Londres
gravando a sua 5ª Sinfonia - CBS
O compositor Sam Zyman, em entrevista, diz:
"Estamos a falar de um prodígio ao nível dos maiores prodígios da história na área da composição, como Mozart, Mendelssohn e Saint-Saëns. Se Jay estivesse aqui agora, enquanto falamos, poderia estar a compor uma sonata para piano em 25 minutos, à nossa frente e seria uma grande obra musical.
É um fenomeno raro. Para compôr é preciso saber as notas de cada instrumento, o ritmo, as entradas, etc. Como compôr para harpa e oboé? Ter a certeza de que não é para tocar no piano, etc. É preciso dominar centenas de milhares de bits de informação para compor uma peça musical."
Entrevistado, Jay diz:
-"Não sei de onde vem a música, mas vem completamente escrita, como sendo tocada por uma orquestra na sua cabeça. Cada instrumento vem por si mesmo, se eles precisarem de o fazer. É como se o meu subconsciente dê ordens à velocidade da luz. Ouço tal e qual como ela é (a obra) como alguém já a tivesse escrito."
O ouvido de Jay é muito mais sensivel do que o das pessoas normais. Ele tem que tapar os ouvidos para não ser perturbado pelos ruidos da cidade, que soam muito mais alto para ele do que para nós, mas não consegue desligar o som da música na sua cabeça. Foi detectado que a sua cabeça "apanha vários canais" e ele "ouve" várias composições em simultâneo.
-"O meu cérebro consegue controlar duas ou três musicas diferentes aos mesmo tempo, em simultâneo com o canal da vida diária e tudo o resto." diz Jay.
Escreve sem razuras, não revê o que escreve porque sai tudo bem à primeira. Diz que não precisa de nenhum instrumento, basta-lhe a sua mente.
Gosta de andar quando está inspirado, caminha saltitando no ritmo da música que ouve e até "dirige a orquestra."
Pelley, o jornalista que o entrevistou diz que foi a entrevista mais misteriosa que fez até hoje, pois enquanto Jay falava nos olhos dele via-se que estava a ouvir mais uma dúzia de canais. No final da entrevista para o "60 Minutos" a equipe da televisão percebeu que Jay já estava aborrecido.
-"O que te faria feliz?" - pergunta o jornalista Pelley
-"Boa pergunta. Quem é capaz de definir realmente a felicidade?" - responde Jay
Muitos compositores levam a vida inteira para escrever não mais do que cinco sinfonias. Jay já escreveu a sua 5ª Sinfonia as 13 anos.
Jay "Bluejay" Greenberg - o mundo a escorrer-lhe pela cabeça
Jay "Bluejay" Greenberg, nasceu em New Haven, Connecticut, a 13 de Dezembro de 1991. Aos dois anos já escrevinhava coisas nos papéis, mas ao invés de simples garatujas desenhava violoncelos e escreveu mesmo a palavra "Celo". Petrificados, os pais levaram-no a uma loja de música e arranjaram-lhe o seu primeiro violoncelo, em que ele começou a tocar como se conhecesse o instrumento há anos.
Este não é mais um reprise de uma história de um menino prodígio como a anterior. A anterior era um aperitivo para esta (embora alguns mais apressados a comentar, não se conseguissem conter)...
Pianistas, violinistas, instrumentistas em geral, que apresentem talentos que até muitos adultos dificilmente conseguem ter, há às centenas por aí. Não são muitos, mas são bastantes. O bastante para que alguns, como o Enzo, sejam completamente ignorados.
Mas Jay Greenberg não é ignorado. Porque não é mais um prodígio. Jay Greenberg é "O prodígio". Pelo menos em termos musicais.
Com uma cultura essencialmente tonal e neo-romântica, uma música que David Cope, já demonstrou com extrema eficácia ser "computável" e a partir de bases de dados, ser reproduzível e depois ser possível criar mais a partir dela, Jay Greenberg tem na sua cabeça um pequeno computador à la David Cope.
Segundo o próprio, desde tenra idade que ouve música. Muita música. Às vezes mais do que uma ao mesmo tempo. A sua cabeça consegue dividir-se em "vários canais". E depois, consegue escrevê-la.
Ao contrário de um compositor tradicional que tem uma "ideia", um algoritmo e rabisca, garatuja, apaga, volta atrás, senta-se ao piano, muda, experimenta, Jay Greenberg "ouve" as suas criações (e também musica que não dele, como ele admite).
De um ponto de vista neurológico, estamos claramente sobre um processo semelhante ao Mozartiano. Alguém que retém na sua memória a música que ouve, mesmo que só a tenha ouvido uma vez. E depois inconscientemente a reproduz com uma precisão notável (Mozart fazia-o). Ou seja, a música já aparece "feita" e eles limitam-se a escrever o que ouvem, como se lhes fosse ditado ao ouvido por alguém. Daí que saia tudo perfeitinho, sem erros, e "à primeira". Absolutamente notável. É como um autor que decora todo um texto e se senta e depois o escreve.
O que se passa nestas mentes mais que o simples reproduzir de música anteriormente ouvida, é um processo que David Cope por si só analisou nos seus programas de composição algorítmica e pôs o seu computador a fazer. Algo que para os humanos normais não é possível desta forma e que faria com que levassem anos!
Noções como "recombinação", "alusão", "assinaturas", "reconhecimento de padrões".
Ora, todos nós sabemos que nada se cria, tudo se transforma. Quando na realidade pensamos estarmos a criar algo de novo, estamos na realidade a fazer associações e recombinações de conceitos já apreendidos por nós algures no tempo, e a utilizá-los de forma criativa e a dar-lhes uma nova apresentação original: estabelecer conecções nunca antes estabelecidas.
Imaginem o computador do David Cope: ele insere na base de dados todas os corais do Bach. Depois, o computador "limita-se" a analisá-los, ver os padrões, as regras pelas quais eles se guiam, a detectar o "estilo" e reduz tudo isto a tabelas numéricas. Depois consegue com processos matemáticos e do acaso, fazer recombinações a partir uma nota inicial qualquer. O resultado é óbvio: como segue todos os processos padronizados do Bach, vai sair necessariamente um coral que vai "soar" a um coral de Bach. Ou seja, vai sair um "novo coral de Bach". É novo porque esta combinação de notas, nunca tinha sido utilizada. É "de Bach" porque este estilo de padrões e combinações já o tinham sido utilizadas, muitas vezes, por este compositor.
Agora imaginem que nessa base de dados, não tínhamos apenas corais de Bach, mas bastava meter uma obra estranha. Uma sonata de Mozart. Isto, poderia talvez confundir o computador. Na realidade o que faria era que quando o computador fosse sentar compôr um "novo coral de Bach" iria receber umas mínimas influencias desta sonata do Mozart perdida na base de dados. Se a nova obra composta - um coral "afectado", fosse ela própria reconduzida de novo para a base de dados, já teríamos duas "anomalias genéticas" na população. E um segundo coral de Bach sairia ainda mais afectado por este estilo híbrido. A certa altura do tempo, o estilo começaria a evoluir, e começariamos a ter um estilo novo, já muito distante dos corais de Bach, mas que em nada se assemelharia às sonatas do Mozart, visto ter partido de apenas uma amostra. Teríamos um "estilo próprio".
Jay Greenberg, acredito, que passe por todo este processo. O seu cérebro, é uma gigantesca base de dados de música de todos os géneros. O que se passa é que este mesmo cérebro inconscientemente começa a fazer recombinações e reconhecimentos de padrões dos seus compositores favoritos (Bernstein, Copland, Stravinsky), e assim não admira que consiga "ouvir obras" que se aproximam do estilo destes compositores, mas ao mesmo tempo ter um estilo próprio. Porque está fortemente "contaminado" por influências que vão desde o Jazz, ao pop, etc.
A diferença entre Jay Greenberg e o computador de Cope, é que Jay é uma pessoa. E só por si é admirável o que ele consegue fazer. Porque trabalha a velocidades e com precisões que a maioria dos humanos não consegue.
A segunda é que sendo uma pessoa, tem consciência do universo e de si. E como tal, pode decidir e discernir. A sua base de dados, que num computador seria caótica: a mistura de toda a música na base de dados de um computador só iria dar lixo, em Jay Greenberg não o é! O seu cérebro consegue perceber o que pode ou não combinar. O que faz sentido ou não fundir. E é por isso que Jay (acredito eu!!) não ouve um compasso de Jazz, um compasso de Beethoven, um compasso de Limp Bizkit e escreve. Não, Jay, ouve melodias coerentes, estruturadas e consentâneas com uma afinidade intrínseca.
A conclusão é que Jay é um brilhante exemplo do que um computador pode fazer, mas ainda lhe falta fazer para ser perfeito.
A segunda conclusão é que há bênçãos para a humanidade que não se explicam facilmente e Jay é um deles. É que ser um instrumentista prodígio é tecnicamente fabuloso, mas ser um compositor prodígio, é raríssimo, porque se tem de conjugar, não um processo físico, mas um processo mental muito mais complexo: Jay tem de saber tudo e mais alguma coisa sobre todos os instrumentos e não apenas de um.
Resta saber o que o tempo fará a BlueJay e por que caminhos o seu dom o levará. Para já, gravou um CD com a sua quinta sinfonia. Ficamos à espera de mais.
Autor " Tiago Videira "
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