Tudo bem, ainda somos minoria, principalmente em cargos de liderança. Porém a ascensão feminina já é uma realidade nas empresas. Pesquisas recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que nós representamos cerca de 40% da população economicamente ativa.
Nossas chances de sucesso aumentaram, mas isso não significa que as oportunidades na carreira profissional sejam iguais para homens e mulheres. Antigos valores sociais e culturais (implícitos, é claro!) ainda prevalecem em algumas organizações que valorizam o homem como sendo um líder mais estrategista e firme, e preferem as mulheres atuando no operacional, pois somos mais organizadas, comunicativas, temos maior “jogo de cintura”. Essa visão acaba por reproduzir uma estrutura tipicamente familiar em que, culturalmente, a mulher coordena a casa, os filhos, a empregada, as contas, e o homem é o grande provedor.
Mas há algum tempo nós estamos passando por uma trajetória de mudanças no nosso modo de agir e pensar, a fim de conseguir alcançar nosso status pessoal e profissional e mostrar (ao mundo, talvez) que não temos as mesmas habilidades, mas que homens e mulheres podem ser igualmente competentes. E, para isso, vamos à luta. Gastamos parte de nossas vidas estudando, nos especializando, lendo, nos atualizando, dando o máximo de nós em empresas que possam oferecer boas oportunidades de crescimento e, por que não, reconhecimento. E estamos conseguindo.
A nossa grande habilidade (nata) em conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo, aliada a uma liderança que pode-se dizer natural, está fazendo com que o mundo dos negócios caminhe para uma era em que conceitos tipicamente femininos terão um grande peso. Hoje, cargos de liderança exigem muito mais, por exemplo, do que apenas força, racionalidade ou visão global do negócio, - habilidades tipicamente masculinas. O número crescente de mulheres em cargos de liderança indica haver uma necessidade maior de flexibilidade nas empresas.
Somos, por natureza, mais resistentes física e psicologicamente, somos capazes de suportar maior pressão, somos perceptivas, intuitivas e, além do mais, temos o grande e maior talento em conseguir nos dividir (às vezes, ao mesmo tempo) em mulher, mãe, esposa, amiga, mestra, confidente, “chefa”...
Sexo frágil? Onde? Só se for na hora de pedir um colinho...
( Andrea Meroni )
sábado, 5 de novembro de 2011
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